apresentação de iniciativas para Praias

ANEXO 1: Projecto de Recuperação Dunar
Educar, promover, preservar
Notas de introdução do autor do projecto
Criação de Fundo: Preservação e recuperação para as Dunas da Costa da Caparica
Com certeza já tem conhecimento da perda de areia nas praias da Costa da Caparica.
Á cerca de 10 anos, sim é verdade há cerca de 10 anos, que estudo o caso e não observei uma única medida interventiva nas praias a sul, por isso agora têm mesmo de se intervir. É algo fácil e pode salvar a praia da perda de areia, é algo comprovado num projecto de recuperação que foi elaborado durante os meus anos de faculdade na FCT. É que foi aqui onde aprendi a surfar, quando desde muito jovem, descia a falésia a pé da charneca e onde passei e passo excelentes momentos com os meus amigos. Na vontade de querer continuar a partilhar tudo isto por mais tempo, e de querer deixar também o mesmo legado aos meus filhos é que vos peço apoio. De certo também sempre utilizaram as praias da costa, e querem preservá-las.
Este meu apelo vai para todos concessionários, população em geral, associações, CMA, Juntas Freguesia, e órgãos do estado, todos os que quiserem, sendo necessária muito honestamente que se crie a mentalidade de mudança, de diálogo e não a de causar atritos desnecessários, pois é muito necessário, o diálogo de vários intervenientes, e com tão pouco espírito de iniciativa como até agora, se existe um grupo predisposto a realizar esta recuperação utilizando o seu tempo livre, merece o seu respeito, e atenção.
Vamos pôr todos em execução é um bom plano de recuperação das areias!
Empenho e coragem, para o bem de todos, e do país!
Existe uma falha na Protecção Civil a náufragos neste momento, assim como um mau trabalho dado por Órgãos do Estado e falo também da Câmara Municipal de Almada na protecção da orla costeira. Porquê começar por intervir a nível costeiro? Pois é algo que nos define tomando este exemplo no que se refere ás perdas de areia e a destruição dunar, e na protecção das vidas nas praias pela salva vidas e também os acessos? O verão é um pico da economia portuguesa, onde o turismo, o bom tempo, e claro a ida a praia faz movimentar milhões no nosso PIB, logo é preciso fomentá-lo. É fazer melhorar a opinião pública, acerca do nosso país, nesta altura, quando muitos estão com desejo de gastar, de ter férias, de descansar, e onde é então muito importante, não viver os problemas de má gestão e imagem do mesmo.
O caso que vos apresento em mais detalhe.
A Sul, passando a ponte sobre o Tejo, situa-se o maior areal da Europa,
com cerca de 30 km contínuos de praia, a Costa da Caparica.
Sendo o local preferido dos Lisboetas para apanhar sol, e não só, servindo-se toda a região da Área Metropolitana de Lisboa e Vale do Tejo das praias da costa da Caparica, não seria uma grande perda para o País ficarmos sem as mesmas? E seria de valor muito elevado, um plano de intervenção e recuperação. Seria além de dispendioso muito provavelmente um fracasso, pois sem a força das raízes das várias espécies que dão firmeza e estabilidade à estrutura das dunas, poucas esperanças então haveria nesse sentido (10 a 100 vezes mais). Se será certamente muito mais dispendioso que intervir para preservá-lo. A minha pergunta é: querem fazer parte desta mudança, contribuindo assim para a recuperação deste valioso recurso?






Cálculos mentais

Calculando que cerca de mais de 1.000.000 de pessoas usa este local para férias, ou seja, a um média de 10 utilizações (valor ponderado para poder apresentar valores) por cada uma delas dá cerca de 10.000.000 de utilizações. Ou seja, nessas 10 utilizações, imaginando, 10 euros de gastos (gasolina, alimentação, transportes, desportos radicais, restauração, hotelaria), e multiplicando, sim trata-se de uma economia local, com impactos a nível nacional (100.000.000).

Será que a taxa de pessoas com problemas cardíacos (causa número 1 de mortes em Portugal) aumentaria, se um recurso com estas dimensões desaparecesse!!? Sobre a paisagem Protegida da Arriba Fóssil, as praias permitem bons mergulhos e manobras radicais em cima de pranchas, quem não os conhece, os surfistas são o símbolo máximo da Caparica, mas sim, outros tantos milhares também o utilizam para jogar á bola, raquetes e voley, passear, correr, andar de bicicleta, enfim enumeras coisas.
São os números apresentados mérito da real gestão, descrita e estudada deste recurso?
1-Limpeza Lixo da Câmara Municipal de Almada danifica sistema dunar
Os tractores da Câmara a fazer limpeza de praias tão rente à duna que está a prejudicá-la e existem fotografias que o comprovam, assim como pessoas testemunham. Depois de reportada a situação, para os vários emails, da CMA, não obtivemos qualquer resposta aos pedidos de rectificação e partilha de informação. Para juntos colaborarmos na mudança de comportamentos é necessário saber ouvir a população, a mudança das atitudes passa também por ter políticos e um sistema preparado para dar resposta e saber se emendar. A falta de diálogo entre sectores é o problema principal dese país. As nossas observações a partilhar é de que os técnicos que guiam os tractores podem ter formação ambiental com o ICN ou até com a CMA. Esta organização tende a sugerir estas ligações, e a promover também acções de aproximação entre sector, sendo o ponto de partida para uma mudança compreendida e responsável de todos os intervenientes.
Responsabilidades e resposta das entidades já alertadas por nós foi:0 ( é um zero)
CMA (Departamento Ambiente, Departamento de Educação Ambiental); GNR(Dep. Ambiental); Ministério Ambiente (ICN e Instituto da Água), Capitania e Costa Polis.
2-Vias de acesso
ICN, CMA, GNR e PSP …….
Não se percebe, como os parques de estacionamento na Praia da Rainha e Rei, por exemplo, uma boa fonte de receita, para estes fins, são cobrados por agências que não pertecem ao parque da arriba fossil, enquadrando se este numa paisagem protegida ( ICN ). Neste momento são feitos pela Emel, uma empresa de estacionamentos da CMA, e se são feitos pelo ICN, bem então, não existe qualquer acção mitigadora destes impactos junto das praias aqui na zona que sofre mais pressão balnear, logo, uma prioridade. Fica aqui a ideia de rever, que áreas protegidas devem gerar os seus capitais próprios e reenvestidos, pois só gastar os recursos, sem reinvestir, só trás a perda deste mesmo. Os próprios parques, neste caso o da Rainha também causa o caus no verão, tornando se ate perigoso para ao cidadão: está tão perto da estrada a cobrança à entrada que entope a via pública, será a sede de fazer dinheiro estatal mais importante, que uma ambulância que teria de passar, um carro dos bombeiros, e não pode!!! Isto está a olhos vistos, então, estes jovens, nestes clubes podem ajudar a reportar as coisas que estam mal e melhorar, criando documentos e apresentando às institituições ou realizar eventos que captem a atenção para que os órgãos representativos mudem o que está mal.
Não se percebe o caus causado pelo parque da praia da Rainha, caus de transito, poluição, etc, é que existe um protocolo de quioto mas parece que não. Diminuir as emissões…assim?
3-Nadadores salvadores
Gostaria por isso de apresentar um plano, mas é preciso que entendam a gravidade da situação, pois sem areia, não existe praia, e perde-se o único potencial económico da nossa zona, e assim o desenvolvimento económico que todos dependemos está em risco. Assim como sem continuidade numa estrutura de encaixe e formação continua de Surf Salva Vidas com outras vertentes ( desportiva e ambiental ) não existe protecção segura ao Banhista, isto porque encontrei imensas dificuldades em conseguir apelar à única associação de nadadores para me ouvir e dar a conhecer algumas ideias novas, que aprendi na Nova Zelândia, vendo como operam os clubes, com os meus olhos e como Coordenador Regional da Bandeira Azul este ano, dando monitorização a jovens que na realidade estão nos OTR`S pelo dinheiro que ganham do IPJ e não pela oportunidade de poderem fazer a diferença, não é esta a mentalidade de educação e sensibilização que podemos e precisamos dar.


Estudo-Tese de experiência realizada no sistema dunal mostra a eficácia e simplicidade da preservação

Estamos a falar de medidas simples de implementar, que estão comprovadas já fisicamente e através agora deste estudo que são conseguidos através do espirito de juventude e aventura de jovens Engenheiros da FCT. Foi há cerca de 7 anos, na sequência de um convívio de final de exames, descobrem que podem contribuir de forma substancial para a regeneração e retenção de areal das dunas da Costa da Caparica. Na organização de um LUAU na praia do rei, sendo um dos estudantes, filho de um dos donos de um bar de praia, que utilizou as redes que foram usadas para reter a areia vinda de oeste para proteger o bar do seu pai das tempestades, de direcção oeste-este (on shore em gíria surfista). Desta forma ano após ano, criou-se um amontoar de areia que possibilitou colocar a rede um, dois, três… metros mais à frente, acumulando assim uma barreira, e um amontoado sólido de areia que com o tempo pode ser recuperado para duna.

Esta observação, como acontece em toda a ciência, permitiu começar a investigar, e possibilitar postular uma recuperação com base nos estudos para uma intervenção baseada nestas técnicas de recuperação de areia, não fossem dispendiosas, e que podem valorizar o património costeiro.
Trata se de uma caso, mais um, comprovado que indica o descuido, a falta de ouvidos abertos por parte das entidades que gerem e fiscalizam recursos, e que são os principais causadores da falta de avanço de estímulos económicos, numa direcção jovem, fresca, com ideias captadas até nos próprios valores locais, como foi infelizmente durante todo este processo a falta de apoio em logística para o evento LUAU, que lançou bandas locais, organizou torneios de jovens e jantares, tudo no sentido de no final dos exames gracejar os jovens universitários com desporto e convívio. Poderia até este momento ter sido feito o dobro, ou triplo, pela praia se tivesse existido este canal de diálogo aberto ás iniciativas locais.


Desenvolvimento
Dados científicos como base desta intervenção

Se quisermos analisar as coisas do ponto de vista mais cientifico, também podemos, é que de facto, neste país para tomar decisões politicas, por vezes existe muita tese, muito estudo, mas pouca acção e assim, muitos dos capitais que seriam para o desenvolvimento local, acabam por ficar, retidos nos escritórios para os engenheiros, arquitectos, etc, é claro que é preciso estudar e implementar as coisas com és e cabeça, mas nem sempre as coisas também o são feitas, mesmo quando envolvem estudos….que são feitos por pessoas que não vivem os problemas locais. Então são tomadas acções demasiado tarde, e caras!!!! Aos milhões, que depois descaracterizam o ambiente normal, pois a natureza tem a capacidade única de se modelar, algo que o Homem jamais fará igual, poderá fazer semelhante, mas por vezes nem esse esforço existe, tornando se os parques e jardins demasiado nus, etc, então é preciso pensar como um criador da natureza não como um arquitecto paisagístico, para fazer integrar estes espaços verdes, de forma que o cidadão se isole e sinta que está fora da cidade. Mas por agora esqueçam isto…quanto ao projecto…

Estamos a falar de medidas simples de implementar, e comprovadas já fisicamente, também conseguidos a través de mas já para prevenir, que parcelas do estado, venham dizer que é necessário um estudo aprofundado, etc., quando até são causadores!

A pergunta fica, qual a formação, ou conhecimento local do problema e das causas, que “estes” têm, se saíram do gabinete este tempo todo, como se deixara chegar as coisas a este nível, sem as mínimas estratégias de sensibilização, e mais, porque motivo nos tentariam atrasar um processo simples que necessita de acção e não de estudos. É que não houve ainda uma única medida de protecção ou minimização, as chamadas medidas mitigadoras para que se possa ir prevenindo a montante, quando se implementa um projecto como o POLIS.

É que já foram, tomadas estas cautelas dando, também com toda a atenção e respeito á ciência, definindo um modelo cientifico de estudo, para que não existam quaisquer atrasos e seja dada toda a credibilidade possível às intenções de querer de facto contribuir para o melhoramento da qualidade de vida das pessoas apenas, e evitar uma perda patrimonial para Portugal e para os Portugueses e não apenas de um sector, através de estudos, e atrasos, sem o verdadeiro espírito local, cidadão, empenhado (Sociologia Rural) e de acção interventiva e rápida resposta.

Modelo DPSIR

Modelo conceptual que permite fazer uma avaliação integrada dos problemas ambientais. Utiliza cinco indicadores descritivos que permitem traduzir o problema em causa.

Driving forces (Forças Motrizes)
Pressures (Pressões)
State (Estado)
Impact (Impacto)
Response (Respostas)


Aplicação do modelo à Degradação do Solo das Praias

Este é o modelo de gestão integrada, e podem usá-lo em qualquer problema que se debata perante vós, e um modelo usado em vários ramos de Engª. do Ambiente, sobretudo em Gestão Recursos Ambientais para definir cada sector, e desta forma poder usar instrumentos políticos e preventivos em cada um deles de forma a atacar os problemas em mais que uma frente, daí ser um modelo de gestão integrado.


Apresento do antes mais, um conceito importantíssimo, o conceito de solo:
Quanto ao solo, o que é, inserido no caso que se segue Sistema Dunar


Aplicação do modelo

Forças Motrizes - causas socio-económicas subjacentes aos problemas ambientais.
Pressões – pressões no ambiente provocadas pela utilização de recursos e geração de resíduos e emissões.
Estado - alterações no estado do ambiente provocadas pelas pressões.
Impacte - efeitos nos ecossistemas e na saúde humana.
Respostas – Medidas adoptadas, instrumentos de comando e controlo, legislação.



Impactes
( Outros casos, que não o estudo para curiosidade do leitor )

 Directos (alterações nas funções do solo):
- Diminuição da produtividade
- Perda das funções do solo
- Alteração das características bioquímicas e microbiológicas do solo

 Indirectos (efeitos nos outros meios):
- Desertificação
- Problemas de saúde humana
- Stress hídrico
- Contaminação dos lençóis freáticos e águas
superficiais
- Aumento do escoamento superficial
- Aceleração da erosão hídrica e eólica
- Perda de nutrientes e solo superficial
- Alterações na biodiversidade






Aplicação do modelo –Recuperação da Areia e DUNAS


Forças Motrizes - Turismo ( fluxo de pessoas ), Causas Naturais e Aquecimento Global, Pescas ( arrasto e modificação dos fundos ), Tractores de Limpeza junto à ante-duna.

Pressões – Alterações físicas do solo, perda de areia

Estado – Erosão Acelarada, desnudamento das praias

Impacte - Redução da biodiversidade, Alteração na função do solo, Efeitos indirectos noutros meios, perda de areias e território, impactos na economia, turismo, saúde publica…

Resposta - resposta da sociedade aos problemas ambientais.( os propostos )



Área de implementação / Área afectada a laranja



Existe aqui legislação que protege o sistema dunar, contra jipes veículos ) etc, mas não contra pessoas, bem aqui na nossa zona, já que na em muitos locais é expressamente circular nas dunas, quanto mais poder colocar chapéus-de-sol.
É preciso criar uma Lei, ou simplesmente, o ICN pode ter esta decisão? São assuntos “ de politica “ e gestão que são precisos rever urgente.
As respostas são neste caso:
- Colocar as barreiras a 100% para impedir as areias de saírem da praia nos tempos de Inverno
- Colocar algumas placas de aviso de recuperação dunar
- Colocar um quadro de apoio à praia com esta informação
- Colocar uma corda para impedir o acesso ( VERÃO )
- Existirem comandos de controlo, e legislação para dar corrigir à não colaboração de alguns utentes
( coimas, sanções )
- dar formação aos técnicos da CMA que conduzem os tractores, para que possam colaborar em vez de passarem rente às dunas deixarem uma distancia de segurança. Passagem a 5 metros da duna.
- Continuar a apostar na sensibilização dos utentes ( em projecto que envolva os concessionários, escolas.)
- Dar continuidade ao projecto anualmente (PRIMEIRO ANO É CORDÃO DUNAR, DEPOIS AREAL)
- Encontrar outras soluções de atrasar o impacto causado pela subida dos oceanos, pesquisas de outras soluções, como reefs artificiais, que podem quebrar a energia das ondas e criar zonas de rebentação e zonas de mar calmo apenas com mangas cheias de areia, para quebrar a energia das ondas etc.


Notas:

Bom dia,
Englobar acções em parceria com: patrocínio do projecto nas praias de Salva Vidas e Nadadores Salvadores, venho deixar aqui algumas propostas, sobretudo para a Costa da Caparica, mas extensível a outras zonas, que tem como fundamento estes eixos:
1- Protecção ambiental ( recuperação dunar )
2- Abertura época Balnear mais cedo
3- Mais desporto jovem
4 -prevenção doenças cardiovasculares
5 - Melhor divulgação turística
6- Intercâmbios internacionais de nadadores salvadores ( CPLP)
7- Possibilidade de fundar eco-campos em paises da Comunidade Linguistica Portuguesa, (CPLP) onde a Indonésia, Meca para os surfistas

Conclusões deste estudo

A nível ambiental
Utilização sustentada para garantir o futuro dos recursos
Preservar afinal compensa. O risco de perda de um recurso é maior se não intervirmos na prevenção e recuperação gradual.
Este plano é de acção simples e fácil de implementar. Super simples, fácil de gerir e aplicar. Pode ser autónomo, embora mereça tanta ou mais atenção que qualquer jogo ou campeonato da Europa.
Para verem os efeitos, basta visitarem a praia do Rei, e ver que este projecto se chamou de Summer Experiences este ano para conseguir estar aqui neste momento a apresentar este plano. Ou seja é algo comprovado, é o que é estranho é que falo a tanta mas tanta gente e não há de facto uma motivação por colaborar neste projecto. “Felizmente”, porque as praias perderam tanta areia este ano finalmente consegui o apoio de vários jovens, e estamos todos a trabalhar neste projecto. Penso que é do conhecimento também de vós que a praia perdeu quase toda a areia. Espero um dia olhar para trás e deixar este mesmo legado aos meus filhos, e deixar que entretanto outros jovens continuem este projecto, e que a Tribo Aloha se expresse, e cresça de forma a mais e mais jovens poderem praticar desporto e fazerem actividades que os eduque. Entretanto vamos mudar de nome de tribo aloha para Sustenta, onde se integram vários núcleos de actividades (escuteiros do mar, surf salva vidas, projectos de turismo ecológico e intercâmbios internacionais, entre outros projectos locais e europeus.
600 metros cúbicos de areal já recuperados, essa é a verdade de todas.

A nível turístico
SurfCamps,

A nível das estruturas internas de gestão

A nível da criação de Clubes de Surf Salva Vidas

A nível pedagógico

Precisamos de começar nas escolas, e agarrar jovens para pertencer a estes clubes, em várias regiões do País e inseri-los em grupos de trabalho, com iniciativas desportivas, Outdoors, menos consumistas, cada vez mais afastados do álcool, tabaco, e drogas, e consciencializa-los a amar o património Português, e a preservá-lo para si e para a próxima Geração.
Existe subaproveitamento, e mal direccionamento dos jovens.
Para que estes entendam a Ciência e a evolução será necessário criar este tipo de visão de enriquecimento cultural através da integração dos jovens nas mudanças, que a pouco e pouco podem e devem ir fazendo com os órgãos de soberania.

A nível de projectos
Existe uma tremenda falta de sociologia nos projectos que hoje vemos por todo o país, não se fala com as gentes experientes, nativas e assim perde se informação valiosa, o que leva muitas vezes a uma ridicularização de engenheiros, arquitectos e até investigadores, para não falar mais uma vez dos organismos que estão
Gostaria por isso de apresentar um plano, mas é preciso que entendam a gravidade da situação, pois sem areia, não existe praia, e perde-se o único potencial económico da nossa zona, e assim o desenvolvimento económico que todos dependemos está em risco. Assim como sem continuidade numa estrutura de encaixe e formação continua de Surf Salva Vidas com outras vertentes ( desportiva e ambiental ) não existe protecção segura ao Banhista, isto porque encontrei imensas dificuldades em conseguir apelar à única associação de nadadores para me ouvir e dar a conhecer algumas ideias novas, que aprendi na Nova Zelândia, vendo como operam os clubes, com os meus olhos e como Coordenador Regional da Bandeira Azul este ano, dando monitorização a jovens que na realidade estão nos OTR`S pelo dinheiro que ganham do IPJ e não pela oportunidade de poderem fazer a diferença, não é esta a mentalidade de educação e sensibilização que podemos e precisamos dar.

Precisamos de começar nas escolas, e agarrar jovens para pertencer a estes clubes, em várias regiões do País e inseri-los em grupos de trabalho, com iniciativas desportivas, Outdoors, menos consumistas, cada vez mais afastados do álcool, tabaco, e drogas, e consciencializa-los a amar o património Português, e a preservá-lo para si e para a próxima Geração.

pisoteio intenso…
Telmo Rodrigues
Coordenador do Gabinete dos Projectos SUSTENTA
967478505

Projecto Praias Melhoradas, Praias Saudáveis - 2009
com lema para segurança...água no umbigo sinal de perigo

Sustenta – Pólo: Escuteiros do Mar - Grupo Actividades e Eventos ECO-OUTDOORS
Eco - Actividades Juvenis para um Concelho Mais Verde, Mais Seguro e com mais Iniciativas Jovens e Desportivas





Na realidade isto consuma-se apenas num projecto e estou a criar este gabinete de estudos e acções tendo em conta o melhoramento da frente de praia nas várias componentes ( turistica, ambiental, utilização, desporto, saúde, segurança..).
Como colaboradores, vários alunos de várias escolas, uma equipa de designers, professores de surf e bodyboard, professores de yoga, vários colaboradores na organização de eventos culturais e desportivos, alguns sponcers locais pequenos.

Pelos pontos:
1- As dunas na costa da caparica estam fortemente ameaçadas pelo avanço do mar, e pelo desnudamento que é causado, pela erosão acelarada do vento, devido à falta de legislação e controle contra pisoteio, e intervenção e reuperação.
- duas coisas basicas podem ser feitas: época de inverno - colocar estacas e redes ( com possiveis patrocinios ao longo das dunas )
as madeiras podfem ser provenientes da propria arriba fossil, na mata de acacias a 50 metros ( atras da linha de comboio ), e as redes e pregos e corda são estremamente baratos, tendo em conta o que podem fazer ( reter uma grande quantidade de areia que se perderia por acção do vento oeste ( on-shore na giria surfista)). Basicamente as areias retidas nesta rede permaneceram na praia, isto já depois de ter dedicado 5 anos á observação do fenómeno, enquanto, nadador salvador, frequência do curso de engenharia de ambiente na Faculdade de Ciencias e Tecnologia - da Universidade Nova de Lisboa no Monte da Caparica, e na realização de eventos e Luau´s para promover estas problemáticas, com actividades desportivas para jovens e universitários.
Durante a observação destes realizei experiencias, in locus, com estas redes, na praia do rei, na frente de praia do bar hula hula. Foram já recuperados cerca de 600 metros cúbicos de areia ao londo destes anos, estando neste momento este bar protegido contra invasões marinhas, de vagas fortes, assim como pioneiro. Aguardando, se outras praias siguirem o mesmo caminho, parte desta areia acomulada, no verão, quando já não ocorem tempestades oeste, seja espalhada para os banhista, na direção mar, até uma linha que o mar não a transporte claro, ou seja a pouco e pouco, recupera-se, evitando assim, gastar milhões de euros no futuro para restabelecer as areias, ou mesmo perder alguns bares, e se não for feita a tempo uma intervenção, toda a linha dunar.

2 - A abertura da época Balnear, pode ser vista como uma chave para dar segurança aos banhistas, este projecto está aqui, infelizmente, porque um jovem morreu-me nas mãos, quando 25 Abril, deste mesmo ano, estando na praia do rei, onde no dia anterior vários salvamentos efectuados por surfistas entre os quais eu, estando de prevenção ao agueiro por conhecimento de que este teria dado problemas, a Areal - associação de nadadores local com moto quatro, com dois nadadores salvadores de protecção ao local, nao conseguiram evitar que um jovem entrasse na água, se envolvendo na ondulação, e de frente para o local, não conseguiram ter percepção do que se passava, altura em que eu chegando de uma posição mais alta, sendo já chamado por outros utentes que estavam no local, passei a correr pelos nadadores que se encontravam perto da mota, mobilizando a vitima inconciente com outros cívis, para zona seca, onde ai sim pude assistir, com os colegas. O tempo de reação neste caso foi fatal, e não entendo o tempo de reacção dos meus colegas, mas também reconheço que apenas uma mota 4 com a praia em "apinhada de gente", seja os meios necessários, para tal. Desta forma, desenvolvi um projecto, que envolve, também a alinha 1), que é, contactar turmas, para um dia de acções na praia ( ver neste momento anexo 1 ).
Desta forma, a associação de concessionários e a coordenação da policia maritima do porto de lisboa e delegação da trafaria estam também convocados para participarem neste projecto, com diálogo,

3 - Desta forma, os jovens ganham contacto com todo o meio, mais cedo, desempenhando acções, envolvendo-se com as causas, e desta forma, pretendo formar, uma especie de actividades escuteiros do mar, em que desempenhem funções de vigilância se existirem falta de nadadores salvadores, comunicando via rádio, locais de naufrago para deslocação rápida, relatarem outros casos, falar aos utentes, colocar bandeiras de prevenção, assistirem em primeiros socorros se necessário, e colaborarem nas acções de recuperação dunar, para alem dos jogos olimpicos de praia 2009 - algo que já realizei sozinho, o nao passado. Este ano a ideia e juntar várias intituições para um bom evento de praia. No ano passado forma convidadas várias AE`S de faculdades, mas como o evento acontecia muito em cima da semana académica de Lisboa a adesão não foi como podia se, mas a ideia e o registo de que as coisas estam a dar os seus primeiros passos, e sempre importante para depois, consolidar esforços, e arrancar mais cedo, com experiencia acomulada. Ouve uma prova de atletismo, de corrida de praia, com a colaboração de um grupo de atletismo, os amigos do atletsmo da Charneca da Caparica, e algumas provas de voley e futebal de praia.
A ideia este ano é convidar mais instutições de organizações de eventos e associações desportivas, para co-organizarem esta prova. ( Olá Verão )
Desta forma as turmas que estam a ser contactadas e a marcar já neste ano e no inicio do proximo ( abril ) poderam fazer um mini curso de vigilancia ( jovens sem a idade para o curso ).
Ao mesmo tempo poderam ser "agarrados" jovens ( com idade para fazer o curso )com interesse para fazer o curso de nadadores salvadores ministrado pelo ISN, e com o apoio dos Concessionários da Costa da Caparica, para que possam desde esta altura, ainda em formação, final dia, com a colaboração de nadadores salvadores sénior ( equipa com pratica de mar - coordenada atraves de walki talkies ) .
A equipa senior a trabalhar a full time, paga por todos os concessionários, dará apoio ao curso, e ao mesmo tempo reunirá os nadadores que estam a frequentar o curso durante a semana em pós laboral durante a semana, para aos fins de semana realizar um extra, com estes, para que desta forma, não existam falta de nadadores salvadores, se o dia for de muito calor e de uma quantidade de pessoas impossivel de atender apenas com a equipa senior ( 6 a 8 elementos ).
O IPJ será contactado para que possa comparticipar como OTR os jovens que estam inscritos, sem a idade para curso de nadador salvador, mas que teram formação como vigilantes para a natureza e para o mar, para que estes sejam o futuro do anos que vem, como nadadores salvadores, criando assim cada vez mais uma mentalidade crescente de desporto entre os jovens.
Quanto Aos jogos olimpicos, os jovens realizam estas actividades em equipas de uma turma, desta turma uma ou duas equipas vencedora por acomulação de pontos dos vários jogos em equipa, será convidada a participar nas olimpiadas, que terá jogos de grau maior, e claro todos os jovens que participem nasta actividade com a turma ganham automaticamente a inscrição para a mini- maratona de praia, onde qualquer pessoa se puderá inscrever.

Ainda neste sector, aconselho ainda aos sponcers que possam ter disponivel junto a cada praia ( fundação vodafone ) um placar para afixar actividades desportivas apenas, pois a informação relativa a segurança, etc é tanta que não existe espaço para colocar informação sobre aulas de surf, yoga, actividades da camara etc.. eis mais uma boa sugestão que este projecto necessita de contar para dar a conhecer estas iniciativas.

Será proposto ao ISN - Um folheto que está já a ser elaborado, com vista o slogam - água no umbigo sinal de perigo, ideia original de Corpo de Bombeiros de Florianópolis - Brazil.


4 - Esta corrida terá como slogam, praias seguras, prais saudaveis, o slogam do projecto, mas como titulo,
marcha para o desporto e prevenção para as doenças cardiosvasculares ( que mata milhares em portugal todo o ano ), isto para simbolizar que é preciso ter noção de cuidar das praias para que se possa ai praticar desporto. O apoio para estas informações, folhetos será pedido à Direcção Geral de Saúde, que desta forma poderá comparticipar a impressão destes folhetos ( flyer informativos) , e dos cartazes da corrida de praia, e actividades jovens.

Cartaz 1 - inscreve a tua turma nas actividades e ganha inscrição para marcha para o desporto e prevenção para as doenças cardiosvasculares, que se realizará na praia do rei, costa da caparica.

Flyer - pratica desporto - banda desenhada a explicar várias tecnicas e conselhos ( alimentação saudavel, ingestão água, MALEFICIOS tabaco, dogas e alcool , ASSIM COMO ALGUNS EXERCICIOS possiveis de realizar na praia ou nos aparelhos simples que os novos nadadores salvadores podem fazer - com barras madeira etc - exemplo ilustrativo em anexo ou foto )

5 - com vista a melhoria de desenvolvimento da região assim como todos os potencias turisticos, convido, vários pontos de hotelaria e de actividades de desportos a criarem em parceria com a Camara Municipal e Ministerio do Turismo o primeiro

A ideia é expandir este projecto a outras praias, caso onde já trabalhei, comporta, mas também outras, Cascais, oeiras, etc, sendo já enviados vários email´s para quase todas as Câmaras de linha de costa do pais para saberem acerca desta forma de organização, onde mostramos disponibilidade para

Temos que ver, que sou um jovem com muita força interior, depois de ter passado por tanta coisa aqui na praia, salvo já centenas de pessoas, ter de dar a cara, pensar e matutar qual seria a solução para amenizar as coisas aqui pela costra da caparica, ao ver também uma perda de areal imensa sem nada ser feito, e pensar que é necessária dar e criar também uma mentalidade de protecção dos recursos que passa pela utilização deste mesmo para a nossa sáude. Os estudos que realizei na praia para recuperar areias, de acordo com o modelo ambiental integrado - dpisr que utiliza 5 indicadores ambientais, que é acompanhado do historial, poderá ser visto, basta enviar me um email ou sms a requisitar-mo.

Aguardo pelo seu contacto para desenvolver este projecto em colaboração comigo.
967478505 - email pessoal - telmodanielrodrigues@gmail.com

Outras instituições-convidadas para este projecto:

Fundação Vodafone
Associação de Concessiónarios da Costa da Caparica
Ministério Educação - Sétubal e Lisboa
Direcção Geral de Saúde
IPJ - Instituto Português da Joventude
Câmara Municipal Almada
Porto de Lisboa e Delegação Maritima Trafaria
ISN - Instituto de Socorros A Naúfragos
INAG - Instituto da Água
ICNB - Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade
CCDR Centro - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro
CCDR LVT Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo
APA – Agência Portuguesa do Ambiente
DGAM - Direcção Geral da Autoridade Marítima
SNRIPD – Secretariado Nacional para a Reabilitação e Integração das Pessoas com Deficiência
Tomam conhecimento também:

Protecção Civil Setubal
ABAE - Associação Bandeira Azul Europa
DECO – Associação de Defesa do Consumidor
Instituto da Água
Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade
Instituto Geográfico Português (IGP)
Inspecção-Geral do Ambiente e Ordenamento do Território (IGA)
Secretaria-Geral do MAOTDR
Gabinete de Relações Internacionais do MAOTDR (GRI)
Águas de Portugal, S.A.
Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU)
Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional
Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana
Parque Expo 98, S.A
Parques de Sintra - Monte da Lua, S.A.
Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos
Gabinete do Gestor da Intervenção Operacional do Ambiente
Gabinete Coordenador do Programa Polis
4) Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve (CCDR-ALG)
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDR-C)
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale to Tejo (CCDR-LVT)
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDR-ALT)
Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N)
para futuros intercambios foram contactados já:

Comunidade de Paises de Lingua Portuguesa ( CPLP )
Instituto Internacional da Lingua Portuguesa ( IILP)
MIssão Permanente da República ...
Ministério das Relações Exteriores do brasil
AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal, E.P.E.
IPAD - Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento

Nadadores Salvadores
Surfsalvavidas

SosCaparica - Praias
(clica aqui para estares a par do projecto SOSCaparica - Regeneração Dunar)